ABUSO SEXUAL
O que fazer em caso de abuso sexual?
Manter a calma, se possível, e fixar o maior número de indicadores que permitam descrever o agressor. Por exemplo: a cor e o corte do cabelo; a roupa; a marca o veículo, cor e matrícula, etc..
Preservar as peças de roupa que vestia na altura da violação, sem as lavar.
Dirigir-se à esquadra da PSP, GNR ou piquete da PJ mais próximos, para denunciar e entregar as peças de roupa ou todos os objetos que possam identificar o agressor.
Denunciar o que te aconteceu, quer tenha acontecido recentemente ou há mais tempo.
De acordo a APAV, “Se a situação já tiver acontecido há algum tempo ou já te tiveres lavado, não há qualquer problema. Podes ir na mesma ao hospital. Mesmo que não tenhas marcas visíveis (como lesões e ferimentos), podem existir vestígios biológicos da agressão ou infeções sexualmente transmissíveis que podem ser tratadas e recolhidas como prova pelo médico/a que te atender. Ao falares com um médico ou outro profissional de saúde que te atender, ele/a está obrigado/a a cumprir determinados procedimentos e deveres ligados ao seu trabalho: ele/a terá que contatar a polícia e explicar o que te aconteceu.”
Ligar para as linhas de apoio destinadas a este tipo de ocorrências.
LINHAS DE APOIO
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE APOIO À VÍTIMA (APAV)
No site desta instituição estão disponíveis todas as informações, incluindo as formas de contacto existentes que iremos deixar disponível em baixo:
Chamada gratuita, das 9h às 21h: 116 006.
Ligar para o número 707 200 077 (10h00-13h00/14h00-17h00 – dias úteis).
Enviar e-mail para APAV.SEDE@APAV.PT.
Dirigir-te a um dos gabinetes de apoio à vítima da APAV.
LINHA SOS VOZ AMIGA. LINHA DE APOIO EMOCIONAL E PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
Disponíveis todos os dias das 16h às 00h
800 209 899
213 544 545
912 802 669
963 524 660
ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO LOCAL DE TRABALHO (CITE)
Linha verde: 800 204 684 (de 2.ª a 6.ª das 14h30 até às 17h)
E-mail: geral@cite.pt
Atendimento presencial por marcação: 215 954 009
APOIO PSICOLÓGICO SNS24
800 919 232 (dias úteis, das 8h30 às 17h30)
LINHA DE SERVIÇO DE INFORMAÇÃO ÀS VITIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
800 202 148
ABUSO SEXUAL ONLINE
#naopartilhes
@naopartilhes

Tal como a associação naopartilhes afirma, para conseguirmos quebrar a corrente precisamos de:
- Denunciar;
- Avisar devidamente a vítima;
- Consciencializar quem partilhou;
- Não partilhar.
Com a facilidade e a modernização dos dias de hoje, tornou-se fácil a partilha de fotos e vídeos e criação de conteúdos nas redes sociais, a partilha de conteúdos não autorizados veio a aumentar e tornou-se algo preocupante neste mundo digital.
O movimento #nãopartilhes foi criado no mês de Outubro pela Inês Marinho com o objetivo de por fim à partilha de fotos e vídeos sem consentimento.
Segundo a entrevista ao Shifter, feita à criadora do movimento, este surgiu com o intuito de ajudar as vítimas, consciencializar as pessoas para este problema e quebrar o tabu que existem acerca deste assunto tão importante de ser falado. Na página de Instagram deste movimento que, no dia 20 de maio de 2021, se tornou, oficialmente, numa associação, é possível ver vários testemunhos de pessoas que passaram por estas situações. Uma das frases que Inês afirma serem mais recorrentes por parte de quem pratica estes atos é “não mandasses”. Inês partilhou nas suas redes sociais o seu próprio testemunho, em vídeo que teve mais de 40 mil visualizações.
Relativamente aos danos emocionais, físicos ou psicológicos que isto pode ter por parte das pessoas que passam por este abuso a perda de identidade pessoal é o que mais tem impacto visto que após a partilha destes conteúdos há muitas pessoas a mandar mensagens ofensivas às vítimas e a descredibilizarem-nas como mulheres e como seres humanos.
ENTREVISTA A BRUNA
"É preciso muita força para encarar os olhares, mas não temos de ter vergonha de nada."